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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Dia dos Namorados


Ao longo do ano há várias alturas e datas que são alvo de variadas celebrações, como o Natal ou o Ano Novo, estas vêm pessoas a correr atarefadas para todo o lado de modo a terem os preparativos a postos. Há também outras menos celebradas como outros feriados em que a única preparação costuma ser de perguntar para onde se vai naquele fim-de-semana prolongado.
Há no entanto um dia, que apesar de não ser feriado costuma ter muita participação, como devem ter apercebido quer pelo título, quer pela altura é mesmo do dia dos namorados que estava a falar (dia de S. Valentim para os mais conhecedores). Para os que gostarem de alguma cultura é um dia que marca uns dos primeiros mártires já no século III (em linguagem de hoje, há bué tempo). Assim, para marcar esse sacrifício de alguns dos primeiros cristãos em 1969 foi declarado o dia 14 de Fevereiro como o dia de São Valentim.
Certamente podia escrever muito sobre esta data que leva muitos a trazerem ao de cima o romantismo que têm (ou que não têm). Contudo escrevo que é uma data que não gosto, de todo. Podiam dizer que eu seria um ermida solitário sem cara-metade, mas não é de todo o que se passa. A cara-metade existe, o que não existe é a vontade de ir, qual gado a ser conduzido num curral, dar as prendas, jantar e afins que esta data “obriga”.
Quanto a mim digo que se tiver de levar alguém a algum jantar não é preciso um dia especial para fazer isso, é algo que faço e com uma frequência bem acima da anualmente. Além disso se alguém tiver o infortúnio de ir, por exemplo, num jantar de trabalho com um colega (estou a falar por exemplo de 2 homens) seria imediatamente rotulado de “virado para Meca” (olhem só para a posição e não para a vertente religiosa por favor), ou “florzinha” ou mesmo (num teor mais bruto) “que faz o cocó ao contrário”.
Mais uma vez penso que é a minha veia inconformista a vir ao de cima, não gosto de ir para onde todos vão só porque vão todos (vou se houver motivo para isso). E não gosto de fazer algo só porque “é assim”, ou há motivos válidos ou sou mesmo do contra.

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