Este segundo dia de excursão começou ainda mais cedo que o anterior, realmente se me tivessem perguntado quando entrava no avião se era possível acordar a esta hora certamente responderia que só se fosse deitar-me, mas aqui estava a acordar às 5 da manhã. Depois de um pequeno-almoço ligeiro e na companhia de dois aventureiros de viagem (e outros tantos), a Paula e a Sílvia, partimos uma vez mais. O nosso destino era uma das paisagens mais visitadas pelos turistas, um enorme lago gelado em Tuzoer. Este tem uma extensão de 120km por 90km e tem uma particularidade. É basicamente um lago salgado, dado que durante a época seca fica sem água e tudo que resta é uma enorme quantidade de sal. Esta para além de estar à venda (imaginem por quanto...isso mesmo, 1 dinar para os turistas) era recolhido e haviam várias fábricas que o processavam para venda posterior. Além de se ver o lago salgado o objectivo de se saírem a estas horas era ver o nascer do Sol. Infelizmente (ou felizmente no que toca ao calor) estava enublado e só por vezes se via a silhueta do astro e não aquelas magnificas cores que um nascer do Sol tem. Seguimos logo para um outro oásis que existe na Tunísia, aqui existiam mais de 1 milhão de palmeiras exclusivamente dedicadas à produção da tâmara. Existem também outras árvores de frutos como romãzeiras e afins que de muito ajudam à enorme quantidade de produtos exportados pela Tunísia. Aqui podemos ver estas plantações de perto num passeio de charrote que primou levemente pelo cheiro a...bem, será mais fácil referir que eram muitos cavalos num espaço muito pequeno... Após esta paragem fomos para uma localização que já passou pelo grande ecrã graças a filmes como a guerra das estrelas e o paciente inglês. O local, chamado Chebica tem uma aldeia troglodita abandonada nos anos 60 e uma grande cascata que, bem, sendo honesto só é grande tendo em conta que só há areia nas redondezas, para chegar lá fizemos cerca de 40km de todo-o-terreno mas pensei que seria mais interessante, dado que grande parte da distância foi em asfalto. A nossa última paragem foi o grande centro religioso da Tunísia, o qual segundo os meus apontamentos chama-se...onde é que eu tenho aquela folha? Bem de qualquer modo tivemos logo o guia a dizer que não podíamos entrar de modo algum e só daria para ver por fora, ao chegar disse-nos que havia um cemitério em frente à grande mesquita este estava reservado para os estudantes do Corão. Apesar de provavelmente estar a faltar ao respeito a alguém nenhuma das campas tinha qualquer identificação, e a disposição mais parecia que o cemitério era outra coisa qualquer que não o que era. A grande mesquita era grande mas mais por ter uma boa largura. Por fora, tudo que vimos, era apenas um edifício muito tosco de cor beije e que não tinha muita ciência, quer arquitectónica quer cultural. Dado o ambiente pouco amistoso em 10 minutos toda a excursão estava pronta para partir apesar de termos mais tempo. Finalmente enfiamo-nos no veículo e iniciamos a viagem de retorno a Hammamet, foram umas boas horas de viagem e chegamos só pelas 19 horas. Bastante se tivermos em conta que desde as 5 da manhã que já estávamos despertos.
| |
Nenhum comentário:
Postar um comentário