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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tunísia 2

Durante 2 dias, mais precisamente o fim-de-semana, dedicamos o tempo ao descanso e à arte de nada fazer. Tendo consciência que tínhamos uma cansativa viagem pela frente, achamos por bem juntar energias para o percurso que tínhamos pela frente. Após a viagem acho que foi tempo muito bem investido. A viagem que fizemos, uma incursão pela Tunísia de 2 dias, foi bastante cansativa, não só pelas inúmeras horas a viajar (perfazendo um total de 1200km em 2 dias), mas também pelos horários que tivemos de cumprir. Isto porque as saídas em ambos os dias foram pelas 5:30 da manhã.
A viagem começou algo carenciada, quando o nosso prometido pequeno-almoço simplesmente não existia, tivemos de ir à recepção para nos arranjarem farnel de modo a não irmos com o buxo vazio. Apesar disso não tardou a entrarmos na camioneta e a recolher os restantes tripulantes.
Uma das primeiras paragens que fizemos foi El Jem, mais conhecida pelo seu anfiteatro romano que tinha uma capacidade de 35.000 pessoas e que, felizmente, está a ser reconstruído, dado que por duas vezes sofreu danos devido às guerras do costume. Foi neste momento que comecei a descobrir que na Tunísia tudo se pode comprar por 1 dinar, 1 pedra, 1 mapa, 1 garrafa de água, 1 rim, bem, de tudo um pouco. Depois de alguma contemplação seguimos para conhecer vários tipos de desertos e oásis. No caminho passamos por Mahres, Gabes, Matmata, sendo que esta última tem à entrada da região umas letras ao estilo de Hollywood (mas com menos vegetação e algo mais diminutas) que permitiam aos turistas (aka, nós) presenciar as enormes extensões inabitadas da Tunísia. Algo que não é muito difícil dada a grande extensão deste país para a sua densidade populacional de 54 habitantes por quilómetro quadrado. Ao longo desta distância vimos inúmeras oliveiras (o país tem mais de 80 milhões), que justificam bem o segundo lugar da Tunísia como segundo exportador de azeite a nível mundial.
Por esta altura a distância percorrida já era grande, mas ainda tínhamos mais uma paragem, Douz. Foi neste sítio que tivemos mais uma experiência, cansativa mas interessante, andar de camelo, No qual até tínhamos trajes adequados (mais uma vez, os trajes por 1 dinar). Nesta altura tivemos um passeio de uma hora, que por vezes pensei que precisava de alguma mais intensa animação (para ser honesto íamos relativamente devagar), mas nada que impedisse de gozar o momento. Findo este momento, fomos para o hotel para um merecido descanso. Este só teve o horror da situação quando o guia disse que tínhamos de acordar às 5 da manhã para sair, chiça!

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