quinta-feira, 30 de julho de 2009
Aniversário
Devo dizer que este ano o meu aniversário não teve nenhuma festa glamourosa, algo também devido a estar tanta gente para fora, mas tive muitos que se lembraram de mim o que é algo que me agrada consideravelmente. O dia de anos teve um foco que foi o trabalho, afinal aqui ninguém tem o dia por fazer anos.
Mesmo assim, pensei que queria aproveitar o dia e tratei de sair o mais cedo possível do trabalho, e assim o fiz. Fui para casa e esperei que a família chegasse. Depois seguimos para “O Porto” onde tivemos um agradável e calmo jantar. Agradeço já a companhia do meu irmão e da minha cunhada, no caso do meu irmão é de louvar dado que ele à algumas semanas que tem os dias de trabalho a começar às 4h da manhã e a acabar pelas 18h. Tem andado cansado mas mesmo assim veio ter comigo.
Além disso tenho de agradecer os lembretes, contactos e mensagens que até hoje chegaram.
Aos que se lembraram obrigado...aos que se esqueceram para a próxima lembram-se e aos outros vou ver se me lembro de algo politicamente incorrecto...
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terça-feira, 28 de julho de 2009
Semáforos
Como esta altura de verão é mais calma que o resto do ano deu-me para fazer alguma contabilidade, o tema é algo a que me sujeito diariamente e foi contar os semáforos que passo nas minhas idas entre casa e trabalho. O percurso é basicamente percorrer a avenida da Boavista totalizando cerca de 5,400m. Neste trajecto tenho 2 percursos muito similares, entre casa e o trabalho, e entre o trabalho e casa. No primeiro tenho de passar por 33 semáforos e no segundo por 30. Isto perfaz um total de 63 semáforos por viagem de ida e volta. Ora dado que venho almoçar o número passa para 126 semáforos diários. Pensando na semana são 630 e num mês de 20 dias úteis 2520, finalmente pensando num ano com 45 semanas (5 de férias e 2 de feriados e afins) são 28350 semáforos.
Depois de esta matemática podem perguntar o porquê de estar com estas contas. Se num percurso desta dimensão tenho tantos semáforos como é que querem que uma pessoa normal não passe nos amarelos? Pensem nisso que eu penso nos 28350 que tenho para o próximo ano...
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
Trabalho e amigos
Esta semana estou novamente na capital, felizmente, e ao que parece, será uma das últimas semanas cá eu baixo durante algum tempo. Pelo menos relativamente a este projecto. Em primeiro lugar, porque o projecto vai entrar numa nova fase e em segundo, porque a malta vai de férias em Agosto. É claro que estar sempre a falar de trabalho não tem piada nenhuma, ou normalmente não o tem.
Esta semana queria era focar outro aspecto. Se há alturas em que tenho muito pouco para fazer, esta semana não está a ser uma delas. Entre trabalho e lazer a minha agenda está muito apertada ao ponto de parecer uma lata de conservas. Ontem, depois de umas reuniões que se estenderam bastante mais do que era suposto, só tive tempo para tomar uma banhoca antes de sair para jantar com os amigos. Sendo que o meu plano de ir para a casa trabalhar um pouco ficou logrado, dado que não tinha tempo nem capacidade para passar lá.
O jantar foi bastante recheado, não só por causa da comida, mas pela conversa. Quanto à comida posso já adiantar que foi comida asiática, com foco para a japonesa. Tudo isto num formato buffet-comer-até-rebentar. Até posso dizer que comi bastante, algo potenciado pela minha saída da cama precoce (pelas 6h) e por um dia fechado numa sala de reuniões sem janelas. Entre muita conversa saudável descobri coisas para as minhas potenciais férias e fiquei agradado de saber que não ia sozinho para o hotel, mas muito bem acompanhado. A menina até pagou o táxi para irmos para o relax e foi uma noite bem calorosa. Aqui posso explicar, a menina era a Sílvia que também estava cá em trabalho, como tal pagou o táxi porque a empresa lhe paga a ela. Quanto à noite calorosa foi devido aos quartos serem muito quentes, ao ponto de acordar a meio da noite para abrir a janela.
Passando agora ao dia de quinta-feira, isto é, hoje, vou ver se esta reunião acaba para ir trabalhar para a casa e depois ir a uma pizzaria com eles, dado que temos de celebrar o aniversário do Tux.
Agora fiquem à espera, que brevemente terei mais novidades...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Tony Silva
Se tiverem uma memória não muito curta certamente se lembram da altura em que o Herman José tinha piada e fazia programas que todos gostavam de ver e que todos achavam piada. Certamente haverá aqueles que ainda acham, mas eu já não sou uma dessas pessoas, e certamente há muitos que pensam como eu.
No entanto não posso descurar que durante muito tempo o Herman nos banqueteou com verdadeiras pérolas de humor que merecem sem qualquer dúvida ficar nas memórias de todos. Ao longo dos vários anos ele criou personagens que caricaturavam vários aspectos da nossa sociedade. Uma dessa era o grande Tony Silva. O grande “artista da rádio e da revista e da cassete pirata”. Nesses trechos, víamos a menina vestida de coelhinha com os cartazes “Palmas” e afins assim como roupas muito espampanantes.
Em suma um grande componente da série do Tal Canal.
É claro que podem perguntar de onde vem esta referência rebuscada que certamente não está na ponta da língua. O motivo foi uma das minhas afamadas idas a Lisboa. Numa destas idas fui almoçar a um restaurante lá por perto e deparei-me com um curioso cardápio, onde um dos pratos do dia era o que podem ver na imagem... curioso não?
Fica aqui a referência para ficarem a pensar!
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
Âncora
Terminando a minha lista de personalidades presentes nas reuniões resta-me um último tipo de entidade. Sobre esta estive com algumas dúvidas de como a chamar e surgiu-me a ideia de velho do Restelo, mas fiquei-me pelo título de âncora. Obviamente o velho do Restelo cairia muito bem nesta descrição, mas acho que para melhor perceberem a história teriam de ler os Lusíadas, e como tal, refugiei-me na imagem mais familiar e fiquei-me pela âncora.
Falando desta, e tal como muitos terão conhecimento uma âncora é aquela peça que é utilizada para manter um navio ou barco num local fixo, evitando que este siga com a maré ou que navegue, pelo menos facilmente.
De igual modo a âncora tem esta “função” numa reunião, principalmente naquelas em que se discutem coisas novas. A âncora é aquela pessoa que frequentemente diz que algo é muito difícil, que não pode ser assim, e que é melhor estar-se como se está. Se fosse por esta pessoa ainda estávamos numa caverna com a nossa grande descoberta, o fogo. E se por um lado podem lembrar-se de problemas que podem realmente ser impeditivos de alguma situação, o mais normal é estarem só a puxarem para trás só com a indisponibilidade de aprenderem coisas novas.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
Amnésico
O amnésico é alguém com algumas semelhanças à preguiça. No entanto tem as suas particularidades. Falando no entanto das semelhanças posso já referir a dificuldade aparente em ouvir perguntas, que parece que têm de ser repetidas frequentemente, levando a alguma frustração por parte dos demais intervenientes. É no entanto outro ponto que torna esta pessoa díspar da preguiça, que é o facto de parecer que não se lembra de nada, ou que se lembra com bastante dificuldade. O resultado é que quando lhe é feita uma pergunta é normal obter uma resposta do género de “não sei isso”, “tenho que ver” ou mesmo “não costumo tratar disso”. Ora, perante isto surge facilmente o pensamento no nosso cérebro que nos questiona de qual a necessidade de ter esta pessoa na dita reunião, sendo se calhar mais proveitoso enviar uma mail à posteriori a perguntar o que se deseja.
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Atrapalhado
Retomando o assunto que me tem levado a escrever, hoje vinha falar um pouco do atrapalhado. Será muito fácil perguntar o que é esta pessoa, e a minha resposta penso que vai de encontro ao que as pessoas estão a pensar. Numa reunião, o elemento atrapalhado é aquele que parece que tem um pavor horrível de errar ou de mostrar que não sabe nada e pode haver alguns níveis de atrapalhação, desde o olhar para duas ou três pessoas de referência sempre que responde a uma pergunta, com o olhar que pergunta: “não disse nenhuma asneira, pois não?”, até à atitude de perguntar à pessoa do lado, “não me pode fazer isso?” ou mesmo o gaguejar nervoso que mostra esse mesmo nervosismo e não deixa transparecer o que essas pessoas normalmente sabem.
Para estas pessoas aconselho aqueles cursos de falar em público ou mesmo uma terapia de choque e juntem-se a um grupo cultural que vive com as questões do público todos os dias...
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Fados em Freixedas
Fazendo uma pequena pausa nos meus posts referentes às individualidades que temos nas reuniões, tenho a reportar mas uma das minhas actividades extra-laborais (que saudades de quando era extra-curricular...). Desta feita, fui com os meus amigos fadistas para a Guarda, mais precisamente para a recôndita terra de Freixedas (alguém se há de queixar do adjectivo). Lá participamos na 1ª tarde de fados da Associação Juvenil Freixedense (e não Freixense, como alguém insistia). A actuação foi relativamente normal e contou com um público muito caloroso, ao ponto de nos deixar surpreendidos pela positiva. O único aborrecimento era mesmo a distância a casa, que nos “impediu” de ficar e gozar com mais calma a hospitalidade (e a comida) que as gentes da terra nos ofereciam. A seguir a nós ainda houve uma tuna (curioso para uma tarde de fados) e um outro grupo de fados.
No entanto, e mesmo antes da tarde acabar, tratamos de vir para a invicta, já que ainda eram 2 horas de viagem e todos queríamos descansar para segunda-feira estarmos frescos como uma alface para o trabalho.
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domingo, 12 de julho de 2009
Leão
O leão é uma peculiar personagem, tal como na selva é visto como o rei da selva, nas reuniões acontece o mesmo, nestes casos não porque é o rei propriamente dito, mas porque tem a atitude que parece que o é. A percepção que tenho, é que é alguém que entra a matar a falar sobre o que quer que seja que se estar a falar, mesmo que ainda não saiba sobre o que é ou mesmo que não tenha razão. Aqui o importante é mesmo a atitude, dentes de fora e muita ferocidade são as palavras do dia. Tal como na selva parece que está a marcar o seu território, dizendo que “isto é tudo meu”.
Os demais, ora porque querem é que as coisas corram é bem ou porque se sentem “intimidados” pela atitude, normalmente não levantam ondas. Salvo o caso de haver outro leão, que aí pode-se dizer que há chispe...
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sábado, 11 de julho de 2009
Mimo
O mimo não é o da publicidade da TMN que muita gente ainda se deve lembrar dos primórdios das telecomunicações. Aquele produto inovador que foi o primeiro modelo pré-pago do mundo. O mimo a que me refiro não é esse nem é um mimo no verdadeiro sentido da palavra.
Este mimo é uma pessoa que faz mais lembrar os italianos, no sentido em que braceja e gesticula mais do que o que fala. Perante isto até me lembro de uma piada de 2 italianos que tinha caído borda fora numa viagem de barco no Atlântico e começaram a falar, a falar, e quando repararam já estavam na costa americana.
Outra percepção que tenho é que o gesticular é uma engenhosa estratégia para distrair os ouvintes, que perante aquela algazarra braçal não conseguem focar-se no assunto proferido pela pessoa. Enfim, um mistério da natureza a ser estudado por entendidos na matéria.
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
Ausente
O Ausente é outra espécie de pessoa faz parte das reuniões (ou melhor dizendo, não faz). Esta entidade é estranha e desconhecida, o que se passa é que é alguém sempre convocado para as reuniões, mas estranhamente nunca vem e nunca aparece. Ora, eu compreendia uma falta ou outra, até porque as pessoas que estão no projecto têm outras tarefas e nem sempre podem estar.
No entanto há algumas pessoas que desde o início do projecto, nunca estiverem presentes, apesar de constantemente convocadas. Assim fico a pensar, para que é que as pessoas continuam a ser convocadas? Não há nenhuma chefia que se queixe? Será que a pessoa existe realmente?
Penso que se calhar são entidades como o homem invisível, até estão lá mas não os vemos, deve ser uma questão de fé...
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
Perguiça
Outra personalidade que tenho presenciado é a preguiça. Nas reuniões consegue manter uma postura realmente notável, é capaz de se manter completamente inerte ao que se vai passando à sua volta. O rumo e ritmo da reunião pode ser elevado e enérgico e mesmo assim essa pessoa consegue estar alheio a tudo isso, ignorando o mundo que o rodeia.
Falando numa metáfora é quase o olho do furação, com tudo a rodar à sua volta num ritmo frenético e quase violento, fica impávido e sereno e não deixa que nada o incomode. Mesmo quando uma pergunta é direccionada para ele, mostra alguma relutância a responder, às vezes até desconhecimento desta. Como se essas questões fossem direccionadas para outra pessoa qualquer, sendo preciso alguma insistência para captar a sua atenção.
Por isso tenho de louvar essa entidade, que qual esforço titânico consegue estar impávido e sereno perante coisas que se passam à sua volta.
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terça-feira, 7 de julho de 2009
Escriba
Depois de tantas reuniões e de algumas menos activas é mais do que normal virem alguns pensamentos à mente. Entre uma enormidade de coisas que me passam pela cabeça, foquei-me na panóplia de géneros de pessoas que passam pelas minhas reuniões a que tenho presenciado. Por isso acho que seria relativamente digno referir esses tipos.
Um deles, presente em todas as reuniões que tive com malta da Accenture, é o escriba. Esta personalidade dedica-se unicamente a escrever, tal como um relator num tribunal a registar tudo o que se passa, e não prenuncia qualquer palavra, ouso até dizer que possa ter algum problema nas cordas vocais que impeçam de falar. Ao mesmo tempo mostra uma resistência imensa a “fugir” a perguntas que vão na sua direcção focando-se no seu caderno tal como uma águia para sua presa.
Chego a ter duas destas pessoas numa reunião, o que torna esse facto algo mais estranho, ao ver uns estranhos seres a agitarem-se frequentemente perante o que é dito, mas apesar de tudo algo é verdade, e deve ser dito, passado uns dias aparecem umas actas bem fidedignas das reuniões.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009
mais reuniões...
Mais uma fichinha mais uma voltinha por estas terras mouriscas. Outro dia que acordei pelas 6 da manhã para ir para mais umas das minhas longas reuniões. Algo que tenho estado a tentar aproveitar são as horas de viagem para repor algum do sono perdido, sendo que hoje foi mais uma dessas alturas. Ora por entre o meu dormitar e já mais perto de Lisboa, olhei para o relógio do Alfa e vi 9:50 e pensei, o não, o comboio (que chegava ao destino às 9:30) já passou a estação e estou a caminho de Faro! O sangue começou a fluir para o cérebro e para além de me lembrar que a estação terminal era Santa Apolónia, o relógio na verdade dizia 8:50. Ficou o susto e a partir daí dormir foi mais complicado com o surto de adrenalina no sangue.
Daí para a frente foi a rotina e entrei no táxi e segui para a minha reunião. Tenho a dizer que o formato das reuniões daqui para a frente dificultam bastante a minha interacção e o modo de esponja como já expliquei a alguns, é bem difícil de manter, mas estou a tratar disso.
Felizmente logo para além de visitas a um determinado imóvel, vai haver a noite das tapas para aliviar o stress (que é isso?) e estar com os amigos.
E ao menos se estiver ocupado não penso tanto noutras coisas...não é?
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