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terça-feira, 12 de julho de 2011

Cabo Verde 4


Com algumas nuvens a esconderem o azul do céu, aproveitamos um pouco mais do calor. No entanto havia uma idéia para a tarde, visitar Santa Maria, a vila que é aqui mais perto do complexo. A terra em sí não destoa muito do resto da paisagem. As casas com cores esbatidas acumulam-se na paisagem e espantam-me pela quantidade, não por serem muitas, mas por serem muitas para as pessoas que aqui estão. Até porque grande parte delas, estão fechadas ou ao abandono. Mesmo assim, ainda há muitas mais em construção, algo que me deixa ainda mais confuso. Afinal como é que se constrói tanta habitação para estar completamente parada?
Mesmo assim a curiosidade de conhecer as redondezas era grande e tratamos de passear para ver o que haveria para ver, conhecer ou mesmo comprar. Infelizmente não haviam muitas lojas, por isso fomos para uma praia bem bonita, com água turquesa e quente.
Banho tomado ainda tentamos procurar algumas lojas com algo que depois nos lembre destes dias, mas irritantes e persistentes senegaleses não dão qualquer vontade de comprar o que quer que seja. Além do mais, como trazíamos mais coisas do que precisávamos, não tínhamos assim tanta vontade de nos aventurarmos. Ficou a idéia de voltar e ver um mercado com tempo e menos coisas nos bolsos.
Pelas 17 lá voltamos para o hotel e hoje decidimos experimentar outro restaurante do hotel, "Ô Grille" que, como o nome indicia, prima pelos grelhados. Comi um belo atum, mas o que mais gostei foi um outro peixe muito saboroso, panga. O lombo do peixe bem suculento e branco, lembrando peixe gato mas com mais "chicha". A noite terminou com um belo dançarico, com a minha professora particular a ajudar-me a mexer estes meus pés de chumbo. Talvez haja esperança para mim como dançarino mediano!

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