Foi no Domingo que tratamos de nos meter naquele tubinho metálico a que chamam avião. O destino é o arquipélago de Cabo Verde, onde o português se fala e a morna se dança. Tenho a dizer que apesar do destino o mais saboroso é a companhia, aliás, o que nos dá tendencialmente apreço ou desdém por um local é a companhia ou as pessoas com quem interagimos. No final do dia, mais praia menos praia, mais monte menos monte o que importa é com quem partilhamos essas experiências.
Fui então para o aeroporto e preparei-me para o voo de 4 horas. A bagagem não era muita, obviamente sem esquecer a máquina fotográfica e o portátil. A primeira pelos motivos de reporte da estadia e para obter recordações para mais tarde. O segundo para ter maneira de falar com o mundo, assim como permitir ver uns filmes ou ir registando as experiências de uma saborosa viagem.
A viagem de avião teve uma vantagem, o voo ia só meio cheio, o que permitiu depois do jantar usurpar 3 lugares e fazer deles uma cama para descansar um pouco. É claro que com uma dormida o tempo no ar passou a correr e logo estavamos a aterrar na bruma da noite, com algumas luzes a surgirem, destoando da escuridão do atlântico.
Seguimos então para as burocracias e transportes para o hotel. Tudo para fecharmos os olhos às 3h da manhã (locais, +2 em Portugal). Amanhã o dia promete começar cedo, principalmente tendo em conta que não há persiana e esta cortina do quarto é bem clarinha. Salva-nos o facto de não termos um quarto mas uma suite enorme com dois quartos, dois quartos de banho e uma sala com uma televisão enorme!
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