Catapult Digital Distribution

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

7 anos - um registo IV

Mas foi 2009 e 2010 que marcaram uma grande alteração. Quer de trabalho, lazer e não só. No início de 2009 estava perante uma possibilidade interessante, fazer um mestrado em Coimbra e nos Estados Unidos, seria certamente uma oportunidade maravilhosa, paga pela empresa e que certamente me daria umas perspectivas muito interessantes. No entanto, muito inesperadamente, surgiu uma proposta de uma outra empresa, a EDP. Tinham o meu CV na base de dados e quase 3 anos depois de o mandar é que me contactaram. Fui passando às entrevistas e no final eles fizeram uma proposta muito interessante. Perante isso tomei um risco e no dia 1 de Abril (parece mentira) mudei. Foi uma aposta, se por um lado perdi uma oportunidade de estudo que parecia extremamente interessante, pude ir para uma empresa ainda maior que a PT e com diferentes perspectivas de evolução.
A aposta tem corrido bem e entre viagens, telefonemas, mails e tantas outras chatices (que também são as que dão o sal ao trabalho) penso que tenho vindo a portar-me bem perante este desafio.
Foi também uma altura em que acabou uma longa relação que tinha e que vistas as coisas foi algo muito positivo (pois era uma individualidade que mostrou ter muito menos de pessoa do que pensava). Foram certamente umas alturas conturbadas mas que deram espaço para crescer e olhar para tudo com uma visão mais informada.
Com essa alteração que tive fora do horário de trabalho pude finalmente envergar por caminhos que me chamavam faz muito tempo. Meti-me num curso de fotografia, mundo que me atrai tanto e que diariamente me dá trabalho. Trabalhei para melhorar o querido grupo de fados e com o nosso trabalho deu para começarmos o que penso estar a ser uma época dourada. Com inúmeros convites, saídas e convívios, entre as quais viagens para fora da pátria.
Um ponto alto (expressão peculiarmente apropriada) foi uma viagem que pude fazer este ano, subir a montanha mais alta de África e que é também a montanha isolada mais alta do mundo, o Kilimanjaro. Foi uma prova extenuante e que só deu para mostrar-me o que tenho cá nas entranhas.
Agora não há nenhuma meta que tenha passado, vejo os dias como um caminho para chegar e um destino que ainda não quis definir. E assim ando, uns dias devagar, outros depressa, mas todos diferentes.

2 comentários:

Unknown disse...

e ainda bem que tudo assim foi :D
inclusive pela oportunidade de nos conhecermos. Valeu Lisboa

António disse...

Foi mesmo Carlos!
A vida realmente dá coisas boas a quem merece ;)