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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Kilimanjaro - Dia 4 - 17:21

É incrível a terra neste país. É tão fina que mete-se em todo o lado. Se me assoar fico com um lenço preto. O simples facto de ser tão fina é que, ao limpar de um lado, parece que sujamos noutro. O mais correcto para descrever a situação é como um verdadeiro esforço inglório e infrutífero.
De qualquer modo, a simpatia dos nativos é díficil de quantificar. No caso do nosso guia secundário, o George, há sempre um grande sorriso com ele. Mais ainda, quando disse que queria aprender algumas palavras de Swahili, parece que ainda ganhou mais motivos para sorrir. Agora, sempre que pode, atira-me uma palavra nova, como se fosse um desafio que eu tivesse para superar.
Neste momento, depois do nosso lanche de pipocas e chá, vimos uns corvos a tentarem roubar o jantar de peixe. Valeu-nos a intervenção do George e a passividade das aves. Estes corvos são curiosos, pois têm o colarinho branco e ostentam uma envergadura bem superior ao que estamos habituados.
Por esta altura começo é a sentir alguma reacção à altitude. Nomeadamente com uma dor de cabeça, felizmente não é castrativa e uma sesta deverá ajudar.

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