segunda-feira, 29 de junho de 2009
Fim-de-semana
Tenho a reportar que este fim-de-semana foi agradavelmente recheado, e que sexta-feira, quando estava a sair do trabalho, não antecipava as diferentes actividades que tive.
Logo no sábado fui arbitrar um torneio de judo de miúdos, algo que é um treino muito bom para contribuir para a minha reduzida experiência de árbitro. Principalmente porque não há as regras todas e porque tendencialmente os combates são mais “limpos”. Isto é, como os miúdos ainda estão a aprender, e normalmente ou caem ou não caem, e não costuma haver muito aquelas situações de meio-termo que são as mais difíceis de avaliar. Foram muitos combates e basicamente estive a “trabalhar” desde as 14:30 até às 17:30. O que posso referir que manter a concentração durante esse tempo não é fácil, principalmente porque não seria nada justo para um atleta se eu não desse o meu melhor e não reparasse numa determinada situação.
Finda a minha prestação fui buscar companhia, descansei durante um pouco e parti para o centro do Porto para um jantar com uns amigos que infelizmente têm estado mais longe que o que queria, mas com todas estas idas a Lisboa, não tem sido fácil conciliar agendas. Paramos no BibóPorto e fizemos lá o nosso serão. Muita comida e bebida foram potenciadores de muita conversa e mesmo não tendo conversado tudo o que queria com todos (12 pessoas à mesa não é muito facilitador de conversas à distância) só a proximidade das pessoas por quem tenho muito apreço já ajudou bastante.
No entanto a noite estendia-se e as hostes foram desmobilizando-se e as despedidas chegaram. Aqui tenho a salientar umas horas de conversas até às 4 da manhã que me deixaram radiante. É sempre fantástico conseguir falar assim com alguém mais ainda quando a conversa é só parada com a consciência que é tarde e que amanhã é dia de fazer coisas.
E domingo chegou, o cansaço de sábado fez-se sentir, porque afinal a rotina (e não a idade) não é boa para estas extravagâncias. Muitos dizem que é da idade, mas o problema é a conjuntura, o trabalho e o tempo que não se tem para recuperar energias como havia, por exemplo, na faculdade. Depois de um almoço com a família tive direito a uma tarde para restaurar a boa disposição mental e não só, seguida de um ensaio para os fados (que durante esta época de verão estão a ser muito requisitados) e para um serão curto a pensar na penosa segunda.
Agora segunda-feira, pouca vontade e muito sono. Podia-me queixar, mas se tivesse assim todos os fins-de-semana não havia mal que pegasse!
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