
A aposta tem corrido bem e entre viagens, telefonemas, mails e tantas outras chatices (que também são as que dão o sal ao trabalho) penso que tenho vindo a portar-me bem perante este desafio.
Foi também uma altura em que acabou uma longa relação que tinha e que vistas as coisas foi algo muito positivo (pois era uma individualidade que mostrou ter muito menos de pessoa do que pensava). Foram certamente umas alturas conturbadas mas que deram espaço para crescer e olhar para tudo com uma visão mais informada.
Com essa alteração que tive fora do horário de trabalho pude finalmente envergar por caminhos que me chamavam faz muito tempo. Meti-me num curso de fotografia, mundo que me atrai tanto e que diariamente me dá trabalho. Trabalhei para melhorar o querido grupo de fados e com o nosso trabalho deu para começarmos o que penso estar a ser uma época dourada. Com inúmeros convites, saídas e convívios, entre as quais viagens para fora da pátria.
Um ponto alto (expressão peculiarmente apropriada) foi uma viagem que pude fazer este ano, subir a montanha mais alta de África e que é também a montanha isolada mais alta do mundo, o Kilimanjaro. Foi uma prova extenuante e que só deu para mostrar-me o que tenho cá nas entranhas.
Agora não há nenhuma meta que tenha passado, vejo os dias como um caminho para chegar e um destino que ainda não quis definir. E assim ando, uns dias devagar, outros depressa, mas todos diferentes.
2 comentários:
e ainda bem que tudo assim foi :D
inclusive pela oportunidade de nos conhecermos. Valeu Lisboa
Foi mesmo Carlos!
A vida realmente dá coisas boas a quem merece ;)
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