Se não é a actuação que mais gosto de ter com o grupo de fados, é certamente umas das mais importantes, a serenata do caloiro de engenharia. A importância começa logo com o facto de ser a minha casa, a casa que me formou e que me criou. A casa cujos recantos já são meus faz 10 anos e foi esta celebração, que é saudosa e não só, que traz um gosto único a estes momentos.
O serão começou pelas 20:30, as mesas preparadas de preto e o cenário montado antecipavam mais um jantar do caloiro. Diria que o simples facto de termos esta celebração a uma sexta-feira é o suficiente para melhorar a dinâmica do grupo de fados. Já não temos de pensar que o dia seguinte nos trará trabalho e focamo-nos no momento e no gozo dos que nos acompanham.
Lombo e salsichas passaram e como a fome era muito tratei de me nutrir convenientemente. O jantar, bem regado, passou e logo fomos para o local da serenata. Aqui foi muito positivo ter a companhia dos mais velhos que, com tudo o que já viveram entre eles e connosco, criam uma dinâmica ainda mais assolapada.
Fomos para o sítio do costume, com o estamine preparado, afinamos instrumentos e esperamos pela chegada dos caloiros. Não tardou a chegarem e menos tardou ainda a começarmos a tocar.
Os temas sucederam-se, a boa disposição, a tertúlia, o convívio. Acabamos de tocar e apesar da hora convidar ao descanso continuamos na companhia uns dos outros. Não tardou, passavam das 5 da manhã quando achamos por bem procurar descanso.
Que bela noite, com música e amigos, algo que deveria existir diariamente. Como não há, saboreamos as memórias que ficam. Sendo que espero que para o ano haja mais!
P.S. - O grupo de fados na televisão no ano de 1994, quando já se fazia bela música!
sábado, 30 de outubro de 2010
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