Nu Jazz

Ontem tive um convite em cima da hora que mostrou ser muito saboroso. Apesar do considerável cansaço que veio ao de cima mal cheguei a casa achei que seria de aproveitar a oportunidade.
O concerto era às 23:30 algo que realmente deixou-me a pensar por momentos que o dia seguinte seria complicado, no entanto posso dizer que há vantagens em ter horário flexível, sendo que chegar mais tarde volta e meia é uma delas.
A hora chegou e fui então ter com alguns amigos e fomos para o Hotfive, um bar de jazz e blues ao pé da Sé do Porto. O espaço é castiço, não é muito grande e facilmente se torna acolhedor. Gostei bastante até de uns quadros com umas fotos de artistas clássicos, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald. Isto porque tinham uns ângulos curiosos e um jogo de sombras cativante.
No entanto era para a música que lá estava e assim foi, não tardou a ouvir uns temas de fusão de música popular portuguesa e jazz o que resultou nuns jogos muito interessantes. Posso dizer que as alturas de improviso são algo para o qual ainda não estou muito habituado e por isso às vezes soava-me algo estranho. De qualquer modo foram duas horas muito bem passadas, com boa companhia e boa música e literalmente por um preço simbólico. Acho que estas oportunidades que não aparecem em grandes salas são tão ou mais interessantes que grandes concertos e não precisamos de gastar muito dinheiro.
Definitivamente algo a repetir.